sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

UM INSTANTE MAESTRO: "A LUTA CONTINUA"

O QUE PODEMOS FAZER PARA MELHORAR A VIDA EM NOSSO PLANETA TERRA? Muitos respondem a esta pergunta com um "nada", pois o que importa é suas vidas particulares e sempre "tirar vantagens" nas "jogadas" de suas parcas existências.
Quem se importa com a agressão de policiais a menores "fora da lei", mendigos e pobres, ou com o som alto do carro que passa a rodar como se o mundo fosse o espaço interior daquela máquina? Quem vai se sensibilizar com o descaso com que os maiores (velhos) são tratados nas ruas e nos transportes coletivos da cidade? Poucos se tocam com estas questões.
A vida corrida dos tempos pós modernos não dá tempo para ser solidário; a humanização tecnologizada afasta questões menores que as que envolvem o trabalho e o lazer de quem está feliz, socialmente ativo na sociedade capitalista, neoliberal. Enquanto isso, inconfidentes tramam revoltas em porões solitários, entre poetas e loucos. Indivíduos incomuns se mostram em sons, imagens e palavras pelo espectro social da internet em busca de eco a seus gritos.
Organizações Sociais Sem Fins Lucrativos oferecem propostas solidárias e se multiplicam na teia da web, algumas até viram marcas internacionais como o Avaz e o Greenpeace, que se utilizam do marketing viral para
espalhar suas propostas e ideais libertários:

  

 Ora bolas quem se preocupa com o futuro da Amazônia residindo num condomínio fechado, arborizado, com projeto paisagístico e segurança privada? Talvez algum internauta, ali conectado, que veste uma camiseta social, calça e tênis ecológico e participa dos movimentos via web. Deste se diz "políticamente correto", pois ecologia é política.
As passeatas e os happynings do século 20 retornam à cena com um eco surpreendente, imprevisível. Os movimentos sociais surgem de um quase nada, acontecem de forma instantânea, por chamamento em redes sociais e via telefone celular. A comunicação tem efeito exponencial. Temos novas ferramentas (tecnologias) e velhos motivos (solidariedade humana). O caso é saber se esses motivos são oriundos da natureza humana ou de sua similarildade com os artefatos da moda e da propaganda.


  Imagem disponível em: : I Encontro de Movimentos Sociais.

Produzir conteúdo (imagem, texto e áudio) não deveria ser privilégio das famílias que comandam a comunicação no Brasil. Outros grupamentos se multiplicam nos guetos, ruas, metrôs e centro das cidades, nas baladas e nas rodas de viola que brilham as "noites do sertão".
Outrora dizíamos: " A luta continua", um mote adotado pelo Partido dos Trabalhadores, PT, no Brasil. A luta é outra, pois como nos lembra o dramaturgo Nelson Rodrigues "a vida não é uma luta pois ela não é inimiga de ninguém", a palavra foi gasta no enfrentamento com os militares e a direita brasileira, durante a ditadura militar. O que persiste é o desejo de transformar o mundo (principalmente entre os mais jovens) para melhor. Os indivíduos mais velhos, que vivenciaram a mudança em ação nos movimentos revolucionários dos anos 1960/ 1970, ainda trazem o sabor do combate e não desistem da mudança. Os que vieram depois, chamados "nativos digitais", aprendem a construir uma nova luta, em que o inimigo não é a vida mas os detratores dela. Preservar a Amazônia, ou protestar contra o massacre dos índios Guaranis é ter nossa vida justificada enquanto parte da história da humanidade. Mas o que eu ganho com isso, poderão dizer os acomodados, em resposta pergunto: o que perdem? Talvez a oportunidade de ser feliz venha destes pequenos instantes de carnavalização nos movimentos sociais e de oposição ao que não avança nem retrocede.
Heráclito vive: a vida é mudança, é guerra, é morte, no sentido do movimento. Daí que temos que redobrar nossa atenção, com solidariedade e amor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cine Relâmpago do Zé Cabral

ZÉ CABRAL ROLANDO A BOLA

O cineasta Mário Maria Fernandes Gomes, em seus 83 anos de existência, contabiliza décadas, não menos que seis, a suas traquinagens com a sétima arte. Isso porque pensa que o cinema é um vírus que o contaminou ainda menino, coroinha de igreja em Ouro Preto, Minas Gerais. Porém antes das lentes cinematográficas vieram as acrobacias sobre a motocicleta, o aterrorizante "globo da morte", nos  circos, o passeio de monociclo para alegria da meninada, tudo isto faz com que este homem viva o sonho que criou. 

Dinheiro e fama não conquistou, talvez por inabilidades de marketing ou desígnio do destino, o certo é que filmou em todos os formatos de suporte para captação de imangens: películas de 35, 16 e 8 milímetros; vídeo VHS e SVHS e hoje está no formato digital. Como o consagrado personagem de Cervantes, Dom Quixote, Mário teve seu fiel escudeiro, o menino Júlio, que hoje é um profissional em webdesign e ajuda na pequena oficina de sonhos do cineasta.

Agora, um grupo de amig@s se reune para investir no sonho deste velho cineasta. Como estamos a poucos passos da Copa 2014, construímos com Mário uma narrativa audiovisual participativa, em que seu personagem, o "Zé Cabral", chega à cidade grande para registrar o cenário do mega evento mundial que se aproxima. Com sua assistente, "Generosa", vai registrar imagens "para mostrar aos seus compadres que deixou lá na roça". A parte a ingenuidade do personagem bucólico avançamos na visão antropológica. A bola não vai rolar só nos gramados de campos de futebol, ela rola por ruas e avenidas, praças, parques, jardins, monumentos e mercados para mostrar que futebol é cultura, é história é arte.

Este seria o olhar do viajante, do turista que visita Belo Horizonte, na ocasião da Copa de Futebol. Na memória cinematográfica ficam todos os instantes em este indivíduo cruzar com pessoas e lugares escolhidos por Zé Cabral para falar da paixão nacional. Além do gramado dos estádios iluminados, do grito inflamável das torcidas, da movimentação dos carros e pedestres, está a paisagem, singular e plural aos olhos dos indivíduos que habitam ou que visitam a cidade. Neste instante em que o Zé Cabral rola a bola, produzindo seu documentário, um outro olhar o observa e dos participam da cena, no que chamamos "Cinema Relâmpago do Zé Cabral". Além da bola que vai rolar na paisagem vamos mostrar o cineasta em ação com seus convidados e ouvintes na construção de uma narrativa audiovisual.

O site do cineasta está disponível em http://www.mariocineasta.com.br/ e serve de base para um começo de conversa sobre o tipo humano retratado. O que será que passa pela cabeça de um artista que vive e sonha sua arte? Enquanto outras patologias não surgem para descrever, arrisco um palpite: temos um caso de amor incondicional pela arte com dedicação exclusiva,uma possessão no sentido espiritualista da acepção da palavra.

Estamos aí:

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CINEMA E EDUCAÇÃO

AquiPraÔceÓ ...!


THIS vem do Triângulo Mineiro: 
I Seminário sobre Cinema e Educação 

I Seminário do Triângulo Mineiro sobre Cinema e Educação
29 de Novembro
 Cinema Urbano Salomão
(Não é necessário fazer inscrição) 

Programação
Manhã
9 horas: Abertura/Palestra
Cinema e educação: flerte, namoro, casamento e divórcio
Professora Ana Paula Bossler (UFTM)
10 horas:Palestra
Ambientes da imagem em práticas educativas
Professor Leandro Belinaso Guimarães (UFSC)
11 horas: Mesa 1
Que história conta meu vídeo?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final

Tarde

14 horas: Palestra
42 anos de CINEDUC
Professora Elizabete Bulara (CINEDUC/RJ)
15 horas: Mesa 2
Como as imagens e os sons dialogam no meu vídeo?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final
16 horas: Mesa 3
O que minhas escolhas visuais revelam?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final
17 horas: Encerramento/ Exibição do vídeo produzido no dia do evento

Autores dos Vídeos que serão apresentados:
Luis Gustavo Galego
Douglas Ferreira da Silva /Lúcia Guido
Diego Carlos Pereira
Karine de Freitas Amaral
Valgler Nieri dos Santos
Thaiane Abrascio Porfírio
Vera Lúcia B. Tibúrcio
Ana Paula Bossler
Váldina Gonçalves da Costa
Stella Tristão
Dalva Pereira da Silva
Rosemary de Fátima Andrade

Minas são muitas, já disse com afago o poeta. È neste clima de mineiridade que a Universidade Federal do Triângulo Mineiro ,em Uberaba, abre seu espaço, num caloroso abraço à Sétima Arte, com os braços da Escola. Cineastyas, educadores, amantes do cinema e da cultura, estão todos convidados.
Aquele Abraço! à professora Ana Paula Bossler

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TODO MUNDO VAI AO CIRCO


AquiPraôceÓ!

ONTEM OS INIMIGOS ERAM VERMELHO E AZUL 



Imagem disponível em: <http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/04/guerra-fria.jpg>. Acesso em 22 Nov. 2012

HOJE...


menino palestino

TODO MUNDO VAI AO CIRCO...


PALHAÇO ESPANHOL É BARRADO EM ISRAEL

A notícia foi publicada pela revista cultural cubana La Jiribilla. Fiz uma tradução livre mantendo o gosto original da escrita. O tema é sério: onde vamos parar neste mundo de censuras e terroristas avulsos; o que será de nossas liberdades, do futuro de nossas crianças?
Socorro palhaços de narizes vermelho!
A alegria ainda é a prova dos nove, embora os senhores da guerra não o queiram.

A alegria como nova forma de terrorismo
20 Minutos

Israel expulsa por "terrorista" a um palhaço: "Somos um exército, porém de sonhadores"

Madrid.-  Os palhaços costumam representar situações estrambóticas, porém o que aconteceu com o palhaço espanhol Lokonuk ultrapassou os límites do kafkiano. A semana passada aterrizou em Israel para participar em uma caravana clown dirigida a crianças em  acampamentos de refugiados palestinos. Porém não conseguiu sair do aeroporto: foi interrogado até o cansaço por autoridades, enviado para uma cela e deportado no dia seguinte para a Espanha "como um criminoso". Os serviços de segurança israelenses asseguram que teme "laços com organizações terroristas palestinas".

"Parece que terrorismo é fazer com que as crianças riam", explica Lokonuk, entrevistado pelo telefone por 20 minutos, entre risos. "Talvez, agora, me coloquem na lista dos terroristas mais procurados".

Lokonuk é Iván Prado, cofundador da organização galega Palhaços em Rebeldia, uma organização que se dedica a levar diverção a zonas difíceis, no estilo de outras organizações como Palhaços sem Fronteiras. Têm atuado, por exemplo, nos territórios zapatistas em Chiapas, México. Tambiém dirige o Festiclown (Festival Internacional de Clown da Galicia) e preparava um festival internacional em território palestino.

Revistados em Barajas

Os problemas de Prado começaram em Barajas no passado 26 de abril. Viajava com uma amiga que seria intérprete em território palestino; ela tem nacionalidade espanhola, porém seu pai é árabe. "Já no aeroporto uns agentes començaram a nos fazer perguntas a faturar, e quando íamos entrar no avião nos conduziram a uma sala onde revistaram as maletas. Nos revistaram e revisam tudo o que levávamos; o pasaram de novo pelo rayos X e o pasaram num detector de explosivos".

Segundo o relato de Prado, nesse momento lhes avisaram que seu equipamento não sairia naquele vôo, pois já não dava tempo para examiná-lo. "De fato, nunca sairam de Barajas, quando regresamos, as maletas ainda estavam alí".

Ao chegar no aeroporto israelense de Ben Gurión, os agentes do serviço de segurança israelense (Shin Bet) advertiram o sobrenome árabe de sua acompanhante e os passaram para uma sala. Alí començou un longo interrogatorio de "cinco ou seis horas": "Que quanto ganhava, que onde morava, que a quantos países havia ido... todas perguntas muito estranhas".

"Bem, pois vamos expulsá-los"

Logo a funcionária lhe pediu que abrisse em sua presença sua conta de correio electrônico, "para cooperar com as forças de segurança". A mesma funcionária o havia pedido há um ano, em outra visita que fêz a Israel para os mesmos fins. Naquela ocasião acedeu, porém esta vez disse que não. "Não entendo por quê, é uma violação de meus direitos. E a mulher disse: "Bom, pois vamos expulsá-los no seguinte avião".

Seguiram novos interrogatórios com outros agentes, novas revistas, e finalmente um guarda armado os tirou do aeroporto em uma camionete policial e os enfiou numa cela do centro de internamento para estrangeiros. Alí passaram a noite; às cinco da manhã regresaram com eles e os meteram pela porta traseira de um avião da El Al, "'como criminosos'. Nos devolveram os passaportes até que aterrizamos em Madrid".

O diário israelense Haaretz fez eco ao incidente: "O Shin Bet expulsa o palhaço mais famoso da Espanha em sua chegada a Israel". Lior Haiat, portavoz da embaixada israelense na España, assegura a 20 minutos que não lhe deixaram entrar "por motivos de segurança, porque nas perguntas rotineiras de entrada se pode comprovar que estava tratando de ocultar informações sobre seus planos em Israel e que tem contatos com membros de organizações terroristas".

Sem dúvida, Haiat não pode precisar como deduziram as autoridades esses supostos contatos nem a que organizações terroristas se referiam.

"É uma autêntica bobagem"

Prado nega essa acusação. "É uma autêntica bobagem, não tem nem a categoria de falácia". Admite que esteve em territórios palestinos em dua ocasiões (2003 e 2009) porém sempre para organizar atividades de palhaços. Nega haver tido contatos nem siquer com organizações políticas. "Uma vez fui com a Media Luna Roja; se as pessoas das ambulâncias são terroristas, melhor esquecê-lo".

"Se uma das potências nucleares mais perigosas tem medo dos palhaços, pois sim que têm um problema", assinala Lokonuk. "Somos um exército, porém de sonhadores; sonhadores, nosso único escudo antimíssil são os narizes vermelhos e as únicas vítimas de nossos atos são os mortos de rir. Além disso, esta gente bombardeia Gaza e constrói um novo Muro da Vergonha".

Prado colocou o caso nas mãos de advogados para ver se há alguma maneira de denunciar estes fatos. A embaixada israelense justifica a ação. "Conhecendo o sistema de segurança israelense, podemos afirmar que se não lhe deixaram entrar, os serviços de segurança tinham razão. Israel é um estado de Lei, não se tomam decisões caprichosas nos aeroportos sobre quem entra e quem não", assevera Haiat a 20 minutos

Entrevista publicada no jornal cubano La Jiribilla, disponível em: <http://www.lajiribilla.co.cu/2010/n471_05/elgranzoo.html>
acessado em 22 de Novembro de 2012.

Para governos autoritários, como o de Israel, qualquer um pode ser terrorista, a acusação paira "acima de qualquer suspeita". 
E se o suspeito é o rizo, pior ainda. 
Quem viver verá.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Viralata; vagabundo.

"Eu sou que nem um vira lata vagabundo, 
meu maior prazer no mundo 
é ter voce pra farejar"   Raul Seixas ("Quero Mais").


Blogg Pipocas de Bits: "Uma homenagem aos cães sem raça definida"

Não se trata aqui de postar sobre a nobre raça dos cães VIRALATAS, assim chamados no Brasil a partir da definição da ciência veterinária de SRD ( Sem Raça Definida). Essa espécie sobreviventye dos lixões e da fome, é cultuada por ilustres mendigos, como Charles Chaplin e, principalmente pela população pobre, de baixa renda e moradora nas periferias das cidades.

(Imagem disponível em: ANIME SUAS MENSAGENS).

Ou, no melhor dos mundos: voce é responsável por tudo aquilo que cativas.
Chaplin sabia exatamente o que queria dizer, contar, filmar. Suas palavras, milimetradas, enquadradas no sentimento do mundo, em imagens e planos cienamatrográfico ímpares, polisêmicos. O cão e a criança são recorrentes em sua obra cinematográfica.
  

O estereótipo pode ser uma "maldição", uma condenação para os cãezinhos que perambulam sem "eira nem beira" pelas ruas, becos e lixões das cidades, molestados pelos maldosos humanóides. O abandono destes animais mostra a face do ser humano neste século XXI; acolhe-se cães certificados, com micro chip e pedigree, num culto emblemático de ostentação e luxúria, poder e força de consumo, orquestrado pelos apelos das clínicas veterinárias, pelos pet shops e seções com prateleiras direcionadas aos consumidores caninos e felinos nos supermercardos.

Aproximo da analogia proposta pelo dramaturgo, escritor e jornalista pernambucano Nelson Rodrigues (1912- 1980), que vê no comportamento do povo brasileiro o que denominou "complexo de vira lata". A parte a posição inferior ante os estrangeiros, nosso "antropos" múltiplo, singular, multifacetado, multicultural, sugere a revolução humanitária do novo homem, múltiplo de si e do coletivo. Nelson tem razão, não temos uma origem definida, certiificada em cartório; enquanto conjunto de populares, somos uma "geléia geral" de DNAs , a autenticidade pesa pouco na minoria majoritária que serve às oligarquias patrimonialistas. Será o mito de David e Golias no seriado nacional da tv: quem não é o maior tem que ser o melhor, aqui o complexo pega na inoperância do enunciado.

De volta aos cães, nossos fiéis escudeiros, uma rápida olhadela pelo google e cruzamos com uma nova terapia, que oferece abordagem psicológica diferenciada dos métodos conservadores, com vistas à melhora nas conexões neurais, nas aptidões sociais e cognitivas de indivíduos portadores de sofrimentos mentais, ou abandono social. É a cinoterapia, que utiliza os cães no trabalho terapêutico. Os agentes caninos são escolhidos em diversos contextos, que vão desde o abandono das ruas, até os animais adestrados em instituições profissionais como o Corpo de Bombeiros.

Nosso amigo cão, e por que não o gato, passa a compartilhar nossa existência em várias instâncias do cotidianos. É lamentável que sofra, como nós, ameaças de sequestro e furto, além de abandono e maus tratos. Cumpre ressaltar que o problema da segurança pública já passa pelo coletivo canino: cães farejadores correm perigo de vida pois traficantes ameaçam matar os mais competentes. Como cão não usa colete a prova de balas, por enquanto, a malandragem aconselha os quatro patas e fingir que nem vê, "passar batido" nos flagrantes diários da cidade entorpecida.

Au! au!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Blog do Sakamoto

AquiPraÔceOh!

Não se assustem com as luzes que se movem na noite estrelada. A ciência tira o ser humano do obscurantismo e lhe oferece a oportunidade de ser digno representante da espécie, que se justifica no ato de amar.

Uma singela homenagem a Bertold Brecht: 

"Há homens que lutam um dia, há outros que lutam um ano, porém existem aqueles que lutam toda a vida, estes são os imprecindíveis"

O que passa sobre nossas cabeças além do céu estrelado? E o mais interessante nisso tudo é que nós também passamos.





O jornalista Leonardo Sakamoto, vai na contramão dos podres poderes e reporta às cláusulas de uma sociedade mais justa, igualitária.
EMBORA, o espaço de um blog seja uma "agulha no paiol", a verdade existe em si,  em fragmentos, meias verdades, na sua busca (qual?), isto ajuda na procura de inteligências no cyberespaço, sem ficar na mediocridade pautado de caras e bocas felizes, cantantes, dançantes e amantes da publicidade.

Sakamato está de olho nas listas sujas em que empŕesas entram e saem deixando um rastro de vilania, torpeza e covardia na exploração de menores e trabalhadores incautos. Senão veja:

Governo inclui 88 nomes na &#8220;lista suja&#8221; do trabalho escravo

Vamos lá. Sorria, meu bem, sorria!
"A aranha vive do que tece" e nós tecemos nosso cyberespaço, que é de todos e de ninguém.

crédito da imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cf/Gro_impression.gif

INDIOS KAAPOR AMAZONIA BRASIL

SALVE O ÍNDIO!

Jean-Baptiste Debret: guerreiro indígena a cavalo. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste_Debret>

ENQUANTO O SANGUE DA PAZ E DO AMOR CORRER NAS VEIAS DE NOSSO POVO E NO LEITO DE NOSSOS RIOS, HÁ ORGULHO EM SERMOS BRASILEIROS.

SALVE O ÍNDIO EM SUA GLÓRIA DE GUERREIRO - "Y JUCA PIRAMA" DE GONÇALVES DIAS; AMORES DE DARCY RIBEIRO; AVENTURAS DE RONDOM E DOS IRMÃOS VILLAS-BOAS E DE TODOS OS IRM@S DOS ÍNDIOS.

QUE OS ÍNDIOS CONTEM SUA HISTÓRIA E CONSTRUAM A SOCIEDADE QUE NÓS PERDEMOS NESTE EMARANHADOS DE TEIAS CIBERNÉTICO, CONTROLADO PELA MERCADOTECNIA DO CAPETA LISMO.

"VERDE QUE TE QUERO VERDE" - POR SER POETA E AMAR A LIBERDADE, LORCA MORREU, ASSASSINADO.

OS KAAPOR VIVEM A LIBERDADE E A DIGNIDADE DE SER BRASILEIRO, E NOS AJUDAM A TER FÉ NO QUE VIRÁ.
O orgulho de ser brasileiro está em nossa gente, rica em espiritualidade e na simplicidade do viver. Do mínimo fazem o máximo e lutam, com suas armas - adornos ante a truculência dos invasores, colonizadores; falsos brasileiros, que acreditam que o "gigante ainda está adormecido em berço explêndido" alimentando a voracidade do colonizador impiedoso.