sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CINEMA E EDUCAÇÃO

AquiPraÔceÓ ...!


THIS vem do Triângulo Mineiro: 
I Seminário sobre Cinema e Educação 

I Seminário do Triângulo Mineiro sobre Cinema e Educação
29 de Novembro
 Cinema Urbano Salomão
(Não é necessário fazer inscrição) 

Programação
Manhã
9 horas: Abertura/Palestra
Cinema e educação: flerte, namoro, casamento e divórcio
Professora Ana Paula Bossler (UFTM)
10 horas:Palestra
Ambientes da imagem em práticas educativas
Professor Leandro Belinaso Guimarães (UFSC)
11 horas: Mesa 1
Que história conta meu vídeo?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final

Tarde

14 horas: Palestra
42 anos de CINEDUC
Professora Elizabete Bulara (CINEDUC/RJ)
15 horas: Mesa 2
Como as imagens e os sons dialogam no meu vídeo?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final
16 horas: Mesa 3
O que minhas escolhas visuais revelam?
Exibição de vídeos e comentários sobre a produção e produto final
17 horas: Encerramento/ Exibição do vídeo produzido no dia do evento

Autores dos Vídeos que serão apresentados:
Luis Gustavo Galego
Douglas Ferreira da Silva /Lúcia Guido
Diego Carlos Pereira
Karine de Freitas Amaral
Valgler Nieri dos Santos
Thaiane Abrascio Porfírio
Vera Lúcia B. Tibúrcio
Ana Paula Bossler
Váldina Gonçalves da Costa
Stella Tristão
Dalva Pereira da Silva
Rosemary de Fátima Andrade

Minas são muitas, já disse com afago o poeta. È neste clima de mineiridade que a Universidade Federal do Triângulo Mineiro ,em Uberaba, abre seu espaço, num caloroso abraço à Sétima Arte, com os braços da Escola. Cineastyas, educadores, amantes do cinema e da cultura, estão todos convidados.
Aquele Abraço! à professora Ana Paula Bossler

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

TODO MUNDO VAI AO CIRCO


AquiPraôceÓ!

ONTEM OS INIMIGOS ERAM VERMELHO E AZUL 



Imagem disponível em: <http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2007/04/guerra-fria.jpg>. Acesso em 22 Nov. 2012

HOJE...


menino palestino

TODO MUNDO VAI AO CIRCO...


PALHAÇO ESPANHOL É BARRADO EM ISRAEL

A notícia foi publicada pela revista cultural cubana La Jiribilla. Fiz uma tradução livre mantendo o gosto original da escrita. O tema é sério: onde vamos parar neste mundo de censuras e terroristas avulsos; o que será de nossas liberdades, do futuro de nossas crianças?
Socorro palhaços de narizes vermelho!
A alegria ainda é a prova dos nove, embora os senhores da guerra não o queiram.

A alegria como nova forma de terrorismo
20 Minutos

Israel expulsa por "terrorista" a um palhaço: "Somos um exército, porém de sonhadores"

Madrid.-  Os palhaços costumam representar situações estrambóticas, porém o que aconteceu com o palhaço espanhol Lokonuk ultrapassou os límites do kafkiano. A semana passada aterrizou em Israel para participar em uma caravana clown dirigida a crianças em  acampamentos de refugiados palestinos. Porém não conseguiu sair do aeroporto: foi interrogado até o cansaço por autoridades, enviado para uma cela e deportado no dia seguinte para a Espanha "como um criminoso". Os serviços de segurança israelenses asseguram que teme "laços com organizações terroristas palestinas".

"Parece que terrorismo é fazer com que as crianças riam", explica Lokonuk, entrevistado pelo telefone por 20 minutos, entre risos. "Talvez, agora, me coloquem na lista dos terroristas mais procurados".

Lokonuk é Iván Prado, cofundador da organização galega Palhaços em Rebeldia, uma organização que se dedica a levar diverção a zonas difíceis, no estilo de outras organizações como Palhaços sem Fronteiras. Têm atuado, por exemplo, nos territórios zapatistas em Chiapas, México. Tambiém dirige o Festiclown (Festival Internacional de Clown da Galicia) e preparava um festival internacional em território palestino.

Revistados em Barajas

Os problemas de Prado começaram em Barajas no passado 26 de abril. Viajava com uma amiga que seria intérprete em território palestino; ela tem nacionalidade espanhola, porém seu pai é árabe. "Já no aeroporto uns agentes començaram a nos fazer perguntas a faturar, e quando íamos entrar no avião nos conduziram a uma sala onde revistaram as maletas. Nos revistaram e revisam tudo o que levávamos; o pasaram de novo pelo rayos X e o pasaram num detector de explosivos".

Segundo o relato de Prado, nesse momento lhes avisaram que seu equipamento não sairia naquele vôo, pois já não dava tempo para examiná-lo. "De fato, nunca sairam de Barajas, quando regresamos, as maletas ainda estavam alí".

Ao chegar no aeroporto israelense de Ben Gurión, os agentes do serviço de segurança israelense (Shin Bet) advertiram o sobrenome árabe de sua acompanhante e os passaram para uma sala. Alí començou un longo interrogatorio de "cinco ou seis horas": "Que quanto ganhava, que onde morava, que a quantos países havia ido... todas perguntas muito estranhas".

"Bem, pois vamos expulsá-los"

Logo a funcionária lhe pediu que abrisse em sua presença sua conta de correio electrônico, "para cooperar com as forças de segurança". A mesma funcionária o havia pedido há um ano, em outra visita que fêz a Israel para os mesmos fins. Naquela ocasião acedeu, porém esta vez disse que não. "Não entendo por quê, é uma violação de meus direitos. E a mulher disse: "Bom, pois vamos expulsá-los no seguinte avião".

Seguiram novos interrogatórios com outros agentes, novas revistas, e finalmente um guarda armado os tirou do aeroporto em uma camionete policial e os enfiou numa cela do centro de internamento para estrangeiros. Alí passaram a noite; às cinco da manhã regresaram com eles e os meteram pela porta traseira de um avião da El Al, "'como criminosos'. Nos devolveram os passaportes até que aterrizamos em Madrid".

O diário israelense Haaretz fez eco ao incidente: "O Shin Bet expulsa o palhaço mais famoso da Espanha em sua chegada a Israel". Lior Haiat, portavoz da embaixada israelense na España, assegura a 20 minutos que não lhe deixaram entrar "por motivos de segurança, porque nas perguntas rotineiras de entrada se pode comprovar que estava tratando de ocultar informações sobre seus planos em Israel e que tem contatos com membros de organizações terroristas".

Sem dúvida, Haiat não pode precisar como deduziram as autoridades esses supostos contatos nem a que organizações terroristas se referiam.

"É uma autêntica bobagem"

Prado nega essa acusação. "É uma autêntica bobagem, não tem nem a categoria de falácia". Admite que esteve em territórios palestinos em dua ocasiões (2003 e 2009) porém sempre para organizar atividades de palhaços. Nega haver tido contatos nem siquer com organizações políticas. "Uma vez fui com a Media Luna Roja; se as pessoas das ambulâncias são terroristas, melhor esquecê-lo".

"Se uma das potências nucleares mais perigosas tem medo dos palhaços, pois sim que têm um problema", assinala Lokonuk. "Somos um exército, porém de sonhadores; sonhadores, nosso único escudo antimíssil são os narizes vermelhos e as únicas vítimas de nossos atos são os mortos de rir. Além disso, esta gente bombardeia Gaza e constrói um novo Muro da Vergonha".

Prado colocou o caso nas mãos de advogados para ver se há alguma maneira de denunciar estes fatos. A embaixada israelense justifica a ação. "Conhecendo o sistema de segurança israelense, podemos afirmar que se não lhe deixaram entrar, os serviços de segurança tinham razão. Israel é um estado de Lei, não se tomam decisões caprichosas nos aeroportos sobre quem entra e quem não", assevera Haiat a 20 minutos

Entrevista publicada no jornal cubano La Jiribilla, disponível em: <http://www.lajiribilla.co.cu/2010/n471_05/elgranzoo.html>
acessado em 22 de Novembro de 2012.

Para governos autoritários, como o de Israel, qualquer um pode ser terrorista, a acusação paira "acima de qualquer suspeita". 
E se o suspeito é o rizo, pior ainda. 
Quem viver verá.


quinta-feira, 21 de junho de 2012

Viralata; vagabundo.

"Eu sou que nem um vira lata vagabundo, 
meu maior prazer no mundo 
é ter voce pra farejar"   Raul Seixas ("Quero Mais").


Blogg Pipocas de Bits: "Uma homenagem aos cães sem raça definida"

Não se trata aqui de postar sobre a nobre raça dos cães VIRALATAS, assim chamados no Brasil a partir da definição da ciência veterinária de SRD ( Sem Raça Definida). Essa espécie sobreviventye dos lixões e da fome, é cultuada por ilustres mendigos, como Charles Chaplin e, principalmente pela população pobre, de baixa renda e moradora nas periferias das cidades.

(Imagem disponível em: ANIME SUAS MENSAGENS).

Ou, no melhor dos mundos: voce é responsável por tudo aquilo que cativas.
Chaplin sabia exatamente o que queria dizer, contar, filmar. Suas palavras, milimetradas, enquadradas no sentimento do mundo, em imagens e planos cienamatrográfico ímpares, polisêmicos. O cão e a criança são recorrentes em sua obra cinematográfica.
  

O estereótipo pode ser uma "maldição", uma condenação para os cãezinhos que perambulam sem "eira nem beira" pelas ruas, becos e lixões das cidades, molestados pelos maldosos humanóides. O abandono destes animais mostra a face do ser humano neste século XXI; acolhe-se cães certificados, com micro chip e pedigree, num culto emblemático de ostentação e luxúria, poder e força de consumo, orquestrado pelos apelos das clínicas veterinárias, pelos pet shops e seções com prateleiras direcionadas aos consumidores caninos e felinos nos supermercardos.

Aproximo da analogia proposta pelo dramaturgo, escritor e jornalista pernambucano Nelson Rodrigues (1912- 1980), que vê no comportamento do povo brasileiro o que denominou "complexo de vira lata". A parte a posição inferior ante os estrangeiros, nosso "antropos" múltiplo, singular, multifacetado, multicultural, sugere a revolução humanitária do novo homem, múltiplo de si e do coletivo. Nelson tem razão, não temos uma origem definida, certiificada em cartório; enquanto conjunto de populares, somos uma "geléia geral" de DNAs , a autenticidade pesa pouco na minoria majoritária que serve às oligarquias patrimonialistas. Será o mito de David e Golias no seriado nacional da tv: quem não é o maior tem que ser o melhor, aqui o complexo pega na inoperância do enunciado.

De volta aos cães, nossos fiéis escudeiros, uma rápida olhadela pelo google e cruzamos com uma nova terapia, que oferece abordagem psicológica diferenciada dos métodos conservadores, com vistas à melhora nas conexões neurais, nas aptidões sociais e cognitivas de indivíduos portadores de sofrimentos mentais, ou abandono social. É a cinoterapia, que utiliza os cães no trabalho terapêutico. Os agentes caninos são escolhidos em diversos contextos, que vão desde o abandono das ruas, até os animais adestrados em instituições profissionais como o Corpo de Bombeiros.

Nosso amigo cão, e por que não o gato, passa a compartilhar nossa existência em várias instâncias do cotidianos. É lamentável que sofra, como nós, ameaças de sequestro e furto, além de abandono e maus tratos. Cumpre ressaltar que o problema da segurança pública já passa pelo coletivo canino: cães farejadores correm perigo de vida pois traficantes ameaçam matar os mais competentes. Como cão não usa colete a prova de balas, por enquanto, a malandragem aconselha os quatro patas e fingir que nem vê, "passar batido" nos flagrantes diários da cidade entorpecida.

Au! au!